
Por Tribuna10
Redação em 23/09/2025 às 08h23
A acusação foi apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito do inquérito que apura a articulação de medidas junto ao governo dos Estados Unidos (EUA) com o objetivo de pressionar e constranger autoridades brasileiras.
Segundo o procurador-geral da República, Paulo Gonet, ambos atuaram para tentar influenciar indevidamente os rumos do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado e outros quatro crimes, em decisão proferida no último dia 11 de setembro.
Na peça, Gonet afirma que Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo — ambos atualmente nos Estados Unidos — colaboraram para promover “graves sanções” internacionais contra o Brasil. A intenção, segundo o procurador, era criar um ambiente de instabilidade institucional e intimidar os ministros da Suprema Corte.
“Todo o percurso estratégico relatado confirma o dolo específico de instaurar clima de instabilidade e de temor, projetando sobre as autoridades brasileiras a perspectiva de represálias estrangeiras e sobre a população o espectro de um país isolado e escarnecido”, escreveu o chefe do Ministério Público Federal.
A denúncia marca mais um desdobramento da crise jurídica e política envolvendo o ex-presidente Bolsonaro e aliados próximos, muitos dos quais são alvos de investigações no STF por suspeitas de participação em atos antidemocráticos.
Redação com Fonte83
BRASIL Mídia nacional aponta que Lula confia em Hugo Motta para recompor base de apoio no Congresso Nacional
BRASIL Cabo Gilberto Silva chama PT de “partido dos traficantes” em Plenário
PARAÍBA CLP destaca a segurança pública da Paraíba com a melhor segurança patrimonial do Nordeste e a sétima melhor do Brasil