Polícia NO ALVO

Assassino de cantor sertanejo em São Paulo queria “matar toda a famÍlia”

Odair, que é policial militar, chegou a tentar lutar contra o suspeito

01/03/2024 às 09h14
Por: Redação
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Suspeito do crime
Suspeito do crime

 O tio do cantor sertanejo Gustavo Caporalini, que foi morto durante um churrasco em Votuporanga (SP), revelou que o policial penal suspeito de cometer o assassinato atirou também contra crianças que brincavam na piscina.

Segudo o relato de Odair Antônio Caporalini, tio da vítima, o homem invadiu a casa do cantor sertanejo apresentando-se como um policial. Em seguida, ele deu três tiros em Gustavo e gritou que iria matar toda a família.

Odair, que é policial militar, chegou a tentar lutar contra o suspeito.

“Ele veio correndo, e o Gustavo veio correndo pedindo: ‘Tio, me socorre, me socorre pelo amor de Deus’. E eu tinha escutado um pouco antes ele falando: ‘Para, cara. Não faz isso, pelo amor de Deus’. Ele veio correndo [Gustavo] e aí tomou um tiro, que acredito ter sido nas costas, porque ele já passou caído por mim”, contou Odair, em entrevista à imprensa local. Em seguida, ele falou que o suspeito, o policial penal Rodrigo Marques, de 42 anos, declarou que mataria toda a família de Gustavo.

“Eu vi aquilo, e a gente meio sem saber o que estava acontecendo. Na hora que eu olhei, eu vi o cara com a arma e falei: ‘Não faz isso, não faz isso, por favor, não faz isso’. Ele começou a dar tiro em mim. Empurrei ele, ele foi para frente e falou: ‘Eu vou te matar, eu vou matar todo mundo. Vou acabar com vocês. Vou acabar com essa família’, e deu um tiro nas crianças, nas crianças dentro da piscina. Como um cidadão desse faz isso?”, revela Odair.

Ciúmes motivou morte de cantor

delegado responsável pela investigação, Marco Tirapelli, afirmou ao G1 que o assassinato teria sido motivado por ciúmes, após um suposto envolvimento de Gustavo com a ex-esposa de Rodrigo.

Antes do crime, inclusive, o policial penal agrediu a ex-mulher. A vítima foi socorrida pela polícia e passou por exame de corpo e delito