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Corpo encontrado em distrito de Campina Grande é da adolescente de 14 anos que estava desaparecida desde o dia 26 de agosto

Victória desapareceu por volta das 19h de um sábado, após sair de casa dizendo que iria encontrar as amigas na praça do distrito

07/09/2023 às 19h09
Por: Redação
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Victória desapareceu por volta das 19h de um sábado, após sair de casa dizendo que iria encontrar as amigas na praça do distrito
Victória desapareceu por volta das 19h de um sábado, após sair de casa dizendo que iria encontrar as amigas na praça do distrito

Por tribuna10
Redação 07/09/23  às 08h44

A Polícia Civil confirmou que o corpo localizado no distrito de Galante, em Campina Grande, é da adolescente Victória Aragão, de 14 anos, que estava desaparecida desde o dia 26 de agosto. O corpo foi localizado no dia 29, mas o resultado da perícia conclusiva só saiu nesta terça-feira (05).

Victória desapareceu por volta das 19h de um sábado, após sair de casa dizendo que iria encontrar as amigas na praça do distrito. A mãe dela, Vanessa Aragão, revelou que a filha havia mandado uma mensagem para o avô, às 21h daquela noite, dizendo que odiava Galante e todas as pessoas e que ia embora para Campina Grande. A adolescente sofria de depressão e ansiedade, mas fazia tratamento e tomava remédios regularmente, segundo a mãe.

A avó de Victória, Sônia Dias, contou ao portal G1PB que a adolescente tinha duas amigas próximas, que frequentavam a casa há muito tempo, mas que no último mês, pessoas desconhecidas passaram a se aproximar da neta.

“Essas pessoas foram capazes de fazer isso com minha menina, que eu criei desde que nasceu. A mãe sempre deu assistência, mas 24 horas por dia era comigo. Eu tinha minha menina, explicava que não podia entrar em carro e ir com pessoas desconhecidas, mas essas pessoas se aproximaram de Victória para se aproveitar da bondade dela. Ela foi atraída por uma pessoa muito conhecida”, disse a idosa.

Já o avô, Geneton Aragão, revela que ultimamente a neta estava mais calada e por diversas vezes ele a ouviu discutindo com outras pessoas e chorando no telefone.

“Foram onze dias de muita tristeza, não sei como passamos aguentando o sufoco dentro de casa. A menina não tinha relação com essas pessoas, era amiga de colégio. De repente acontece uma situação dessas e a gente não sabe qual foi o problema, porque ela muito mal saía de casa. Passava a noite todinha no celular se comunicando com alguma pessoa, a gente ia para o quarto e só ouvia ela discutindo, mas não tinha ideia de quem era. E ela chorava e dizia que estava conversando com uma amiga”, disse o avô.