Por Tribuna10
Redação 16/10/2025
A Polícia Civil da Paraíba, por meio do Grupo Tático Especial (GTE) de Cajazeiras, cumpriu, na tarde desta quarta-feira (15), um mandado judicial de interdição e lacramento do estabelecimento conhecido como “Jardim Secreto”.
De acordo com as investigações, o local exigia o pagamento de uma “taxa de liberação” para que profissionais do sexo pudessem exercer suas atividades fora do ambiente da casa. As apurações apontaram que o proprietário lucrava diretamente com a prostituição alheia, restringindo a autonomia das mulheres e condicionando a liberdade delas ao pagamento de valores indevidos.
A Polícia Civil destacou que a prostituição em si não é crime no Brasil, desde que praticada de forma livre e autônoma. No entanto, a exploração econômica da prostituição de terceiros é considerada ilícita, por se tratar de uma violação à liberdade e à dignidade da pessoa humana.
Durante a operação, as profissionais do sexo receberam assistência social e médica, com acompanhamento dos órgãos competentes.
A Polícia assegurou que todas as envolvidas tiveram suas integridades físicas e direitos individuais preservados.
O estabelecimento continua com as portas lacradas.
Em nota, a instituição reafirmou seu compromisso com a defesa da dignidade humana, o respeito à liberdade individual e o cumprimento rigoroso da lei penal, atuando com “rigor, sensibilidade e responsabilidade” no combate a práticas que atentem contra a ordem pública e a autonomia das mulheres.
Com informações da polícia Civil