Saúde DENGUE

Paraíba já registrou mais de 5.800 casos de dengue com quatro mortes em 2025, aponta boletim da saúde

De acordo com o boletim, em relação ao mesmo período do ano passado, foi registrada uma redução de 52,64% para os casos prováveis de dengue.

09/09/2025 às 08h22 Atualizada em 09/09/2025 às 08h29
Por: Redação
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Mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue|Foto: Reprodução
Mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue|Foto: Reprodução

Por Tribuna10

Redação em 09/08/2025 às 08h21

A Paraíba já registrou mais de 5.800 casos de dengue com quatro mortes em 2025, como apontou o novo boletim epidemiológico da saúde, divulgado pelo Governo do Estado nessa segunda-feira (08).

Conforme observado, de acordo com o relatório da Secretaria de Estado da Saúde (SES), de 1º de janeiro a 30 de agosto de 2025, foram registrados 7.036 casos prováveis de arboviroses, sendo 5.859 de dengue, 508 de chikungunya, 17 de zika e 652 de febre oropouche.

De acordo com o boletim, em relação ao mesmo período do ano passado, foi registrada uma redução de 52,64% para os casos prováveis de dengue.

Já para os casos prováveis de Chikungunya, houve uma diminuição de 65,77%, e quanto aos casos prováveis de zika, foi registrada um encolhimento de 77,92%.

As quatro mortes por dengue estão distribuídas pelo Estado, sendo três em João Pessoa e uma em São Domingos do Cariri. Foram registrados também dois óbitos para chikungunya, sendo um em Campina Grande e um na cidade de Prata.

A técnica responsável pelas arboviroses na SES, Carla Jaciara, reforça a importância dos cuidados que a população precisa ter para combater o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

“Precisamos manter sempre a vigilância sobre as medidas de prevenção dessas doenças e lembrar que elas começam nas nossas casas. É nosso dever eliminar, de forma adequada e correta, os focos que acumulam água, a exemplo de garrafas, tampas, cascas de ovo, folhas, jarros e ficar atentos às datas da coleta de lixo. Se cada um fizer a sua parte, todo mundo sai ganhando!”, alertou.

“Ao apresentar sintomas sugestivos dessas doenças, é oportuno que o cidadão não se automedique, mas sim procure o serviço de saúde o mais rápido possível para que receba o atendimento necessário e o seu caso não se agrave. Na unidade de saúde, irão coletar a amostra e encaminhá-la para o Lacen, laboratório de referência, para que o caso seja tratado de forma adequada”, ressaltou Carla Jaciara.

Sintomas das arboviroses

  • Dengue – febre alta; dores musculares e articulares, de cabeça, atrás dos olhos; podendo ocorrer náuseas e vômitos, manchas vermelhas na pele; fadiga e fraqueza);
  • Chikungunya – febre alta; dores musculares; dores articulares intensas; inchaço nas articulações; podendo haver manchas vermelhas na pele; dor de cabeça; fadiga e cansaço;
  • Zika – febre mais baixa ou ausente; manchas vermelhas na pele; coceira; conjuntivite não purulenta; dores leves nas articulações; dor de cabeça; náuseas e vômitos.

Redação com ClickPB