Polícia VIOLÊNCIA

Carro de juiz que mandou prender o ex-ministro Milton Ribeiro é atacado em Brasília

Veículo foi atingido por fezes de animais, ovos e terras. Magistrado não se feriu. Tribunal Regional Federal da 1ª Região foi acionado para apurar os fatos.

07/07/2022 às 21h52 Atualizada em 08/07/2022 às 03h22
Por: Redação
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Carro de juiz que mandou prender o ex-ministro Milton Ribeiro é atacado em Brasília

Escrito por Alex Gonçalves
Do Tribuna10
Em 07 de julho de 2022  às 21h13

Responsável pela ordem de prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, o juiz Renato Borelli, da 15ª Vara da Justiça Federal em Brasília, foi alvo nesta quinta-feira (7) de um ataque enquanto dirigia, logo após deixar sua residência na capital federal. No início da tarde, o carro foi atingido por fezes de animais, ovos e terra.

O juiz não se feriu. Ele teve a visão prejudicada no momento do ataque porque parte do vidro dianteiro ficou manchado. Mas conseguiu controlar o carro.

Renato Borelli autorizou a operação da Polícia Federal que no último dia 22 prendeu o ex-ministro da Educação e os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, suspeitos de cobrar propina para liberação de verbas públicas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, mesmo sem cargos no ministério. As informações são do G1.

A TV Globo apurou que o juiz comunicou o caso ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que vai tomar providências para apurar os fatos.

Logo após determinar a prisão de Ribeiro e dois pastores, Borelli recebeu dezenas de ameaças, a maioria pela internet.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foi acionado para apurar as ameaças e recomendou providências para proteção do juiz.

"O Comitê Gestor do Sistema Nacional de Segurança do Poder Judiciário aprovou parecer do Departamento de Segurança Institucional, vinculado ao Conselho Nacional de Justiça, recomendando medidas de segurança que o Tribunal Regional Federal da 1ª Região pode tomar em favor do juiz. O ofício do Comitê foi enviado ao TRF1 nesta quinta (7/7). Não é possível detalhar, neste momento, as ações de segurança a serem adotadas para preservar a segurança do magistrado", informou em nota o CNJ.