Política OPINIÃO

Ética e política não caminham lado a lado. LEIA

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13/10/2023 às 16h33 Atualizada em 13/10/2023 às 20h09
Por: Redação
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Opinião: escrito por Zacarias Rolim-Brasília
Opinião: escrito por Zacarias Rolim-Brasília

Escrito por: Zacarias Rolim
Opinião 

BRASÍLIA- Semana passada não publiquei minha coluna aqui no portal de notícias Tribuna 10. O motivo foi nobre: tirar uns dias de descanso para colocar as ideias em ordem e recarregar a bateria, mas estou de volta, retomando meu compromisso.

Tema bastante sensível, falar de política nem sempre é fácil, e a depender do assunto abordado pode gerar desconforto, desagradar alguns ou ser alvo de críticas, mas encaro como necessário, já que o dever do jornalista é informar aos cidadãos os fatos e acontecimentos 

Pesquisando sobre a vida pública dos parlamentares federais paraibanos me deparo com informações um tanto intrigantes. A função de quem exerce um cargo político é legislar, ou seja, propor, discutir e aprovar leis, além de fiscalizar as ações do Poder Executivo.

Pois bem, nessa missão o princípio básico para exercer tal cargo seria, teoricamente, avaliar a idoneidade moral do candidato, condição que sugere não ofender princípios éticos vigentes, ou seja, a qualidade da pessoa íntegra, imaculada, sem mancha e incorrupta. 

Longe da teoria, na prática é bem diferente.
Segundo o portal Ranking dos Políticos, que tem como objetivo fazer um raio x da vida pública daqueles que exercem cargos políticos, na Paraíba, três deputados e um senador responderam ou respondem a processos judiciais e administrativos. São eles: Aguinaldo Ribeiro (PP), Damião Feliciano (União), Wilson Santiago (Republicanos) e o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB).

Entre os crimes que estão sendo acusados estão: superfaturamento de obras, peculato, lavagem de dinheiro, fraude licitatória, formação de organização criminosa, corrupção ativa e passiva contra a administração pública, improbidade administrativa e danos ao erário público.

Sancionada em junho de 2010, a Lei da Ficha Limpa, instrumento Constitucional para barrar candidaturas a cargos políticos para aqueles que foram condenados ou que praticam alguma ação ilícita, seria o caminho legal impedindo que candidatura sejam registradas, tornando-se inelegível por um período de oito anos.

Como mencionei anteriormente, isso teoricamente falando, já que na prática a Lei da Ficha Limpa não consegue retirar da vida pública boa parte dos candidatos enrolados com a justiça. 
Oremos! Até a próxima semana. 

Opinião - Texto no qual o autor (Zacarias Rolim) apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados concretos. 

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Tribuna10.