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Em busca de novos aliados, Prefeito de Santa Helena pratica ‘enxurrada’ de contratações sem concurso
O chefe do executivo municipal comete improbidade administrativa, segundo a lei
13/09/2022 15h28 Atualizada há 2 anos
Por: Redação


Do Tribuna10
Redação em Cajazeiras, 13, 09, 22  às 14:45

Cajazeiras (TRIBUNA10) O prefeito de Santa Helena, João Cléber, está ultrapassando os limites de lei que proíbe contratações excessivas de servidores sem aprovação em concurso público.  Para burlar  o art. 37, II, da Constituição, o prefeito promove a festa de nomeações com a justificativa de excepcional interesse público, porém  segundo apurou o Tribuna10  o 'empreguismo' está inchando a folha de pessoal da prefeitura e, por falta de serviços, a maioria dos contratados não presta serviços em nenhuma repartição do governo do município.

Nesta terça-feira (13), a reportagem recebeu informação que um dos exemplos do excesso, de contratações pode ser vista para o cargo de motorista de um dos carros da secretaria de saúde aonde o prefeito, João Cléber,  nomeou cinco pessoas para exercer a mesma função, porém sem a menor necessidade o que caracteriza o grande  numero de nomeações sem o critério de excepcional interesse público e, com isso, o chefe do executivo municipal comete improbidade administrativa, segundo a lei.

Há alguns meses, a prefeitura de Santa Helena foi notificada pelo, ministério Público e está na obrigação de realizar concurso público, mas a gestão se esquiva em descumprir a determinação e promove uma verdadeira 'farra' de nomeações irregulares   prejudicando o município e dezenas de pessoas que estão se preparando, com seus estudos, aguardando concurso  para entrar no serviço público pela 'porta da frente'.

Outras informação chegada à redação do Tribuna10 revelam que a campanha de ‘empreguismo’ na prefeitura de Santa Helena já começa a repercutir negativamente e vem provocando insatisfações  no próprio eleitorado do prefeito João Cléber.  Ainda segundo fontes, o gestor está contemplando, com contratos temporários,  na sua maioria, eleitores que votaram contra sua eleição em 2020  e, assim, deixando de fora famílias que foram simpatizantes a ele na eleição passada.