
Publicado por tribuna10
Redação
Um dos alvos da denúncia de Felca sobre adultização de adolescentes, o influenciador Hytalo Santos dava celulares, pagava aluguel de casas e também a mensalidade de colégios para familiares de menores que apareciam em “reality” nas redes sociais, de acordo com o Ministério Público da Paraíba (MP-PB). O órgão investiga a exposição de adolescentes em vídeos produzidos pelo paraibano nas redes sociais. As informações são do g1.
Um dos promotores do caso, João Arlindo Côrrea, disse que o MP investiga um possível esquema de benefícios para familiares dos menores em troca de emancipação dos adolescentes que participavam desses vídeos. Essa possibilidade foi levantada a partir de depoimentos durante o processo.
A emancipação, vale lembrar, é o ato que concede a um menor de idade, entre 16 e 18 anos, a capacidade civil plena, permitindo que ele pratique todos os atos da vida civil como se fosse maior de idade, por exemplo, assinar contratos, comprovar e vender bens, entre outros.
— O que ele fazia não necessariamente era em relação a criança. ‘Olha, o senhor emancipa o adolescente que eu vou custear o colégio da pessoa, etc’, não. Mas, por exemplo, há informes de que ele dava iPhones, alugava casa (para os familiares)… — ressaltou.
De acordo com o promotor, a investigação tenta descobrir se existe alguma relação entre os “presentes” e o fato de alguns adolescentes terem conseguido a emancipação para aparecer nos vídeos. Mas, segundo ele, essa conexão é “difícil”, justamente porque esses menores já tinham o documento de emancipação e a anuência dos responsáveis.
O g1 entrou em contato com a defesa de Hytalo Santos, que não respondeu até a última atualização dessa reportagem.
O MP também investiga os pais dos adolescentes que apareciam nos vídeos de Hytalo Santos. Segundo a promotoria, os responsáveis podem ter se omitido na proteção dos filhos, o que, caso as denúncias sejam confirmadas, pode configurar responsabilidade pela exposição indevida e pelos danos causados aos menores.
As investigações por parte do promotor João Arlindo, em João Pessoa, começaram, segundo ele, após denúncias anônimas ao Ministério Público, no final de 2024. A expectativa é de que o relatório final seja concluído na próxima semana.
Em paralelo, o Ministério Público também tem outro inquérito, no município de Bayeux, conduzido pela promotora Ana Maria França. A promotoria da cidade investiga a exposição de menores dentro do território do município.
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