Economia OPERAÇÃO GAECO

Veja a lista das associações suspeitas de fraudar aposentadorias na Paraíba

Onze associações e entidades que ajuizaram mais de 230 ações coletivas na Paraíba são alvo de investigação do Gaeco, do Ministério Público da Paraíba (MPPB).

16/05/2025 às 15h10 Atualizada em 16/05/2025 às 15h16
Por: Redação
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Previdência Social (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
Previdência Social (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Por Tribuna10

Redação em 16/05/2025 às 15h10

As associações são suspeitas de envolvimento em um esquema fraudulento que lesou mais de 100 mil aposentados e pensionistas em todo o Brasil. Os prejuízos ultrapassam R$ 126 milhões em descontos ilegais nos benefícios previdenciários.

Lista das 11 associações investigadas. Confira:

  • PROBASP – Programa Brasileiro de Assistência aos Servidores Públicos;
  • PAAP – Associação Programa de Assistência aos Aposentados e Pensionistas;
  • ABNACIONAL/ABRAP – Associação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas;
  • ANAPES/AAPB – Associação Nacional dos Aposentados e Pensionistas da Previdência Social;
  • IABDC – Interativa Associação Brasileira de Defesa do Consumidor;
  • Associação em Defesa dos Direitos dos Consumidores;
  • ANDC – Associação ANDC em Defesa do Consumidor;
  • ABDC/GAC – Grupo Amigos do Consumidor;
  • PRONAS – Programa Nacional de Assistência Solidária;
  • ACAP – Associação Comunitária Amor ao Próximo;
  • ANDCONSEP – Associação Nacional de Defesa dos Consumidores e Servidores Públicos.

Duas das entidades identificadas – a AAPB e o PROBASP – estão também entre os alvos de um escândalo nacional que envolve o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Segundo as investigações, as associações agiram de forma coordenada, utilizando a Comarca de Gurinhém – mesmo sem existir qualquer conexão territorial com as partes envolvidas – para promover, a partir de decisões judiciais ilegítimas e ilícitas, diversas modalidades de irregularidades.

Entre elas, a exclusão de registros negativos em cadastros de proteção ao crédito sem a correspondente quitação dos débitos, a suspensão dos descontos referentes a empréstimos consignados já efetivados em contracheques de servidores, aposentados e pensionistas, liberando artificialmente a margem consignável para novas contratações de empréstimos de forma indevida.

Redação com MaisPB