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Léo Batista, lenda do Esporte da Globo morre aos 92 anos no Rio de janeiro
Léo estava internado desde o último dia 6 no hospital Rios D’Or, localizado na Freguesia, zona oeste do Rio de Janeiro. Ele enfrentava um câncer no pâncreas.
19/01/2025 21h08 Atualizada há 2 semanas
Por: Redação
Léo Batista morre aos 92 anos

Por tribuna10
Redação 19/01/2025  às 21h09

O jornalista, locutor e apresentador de televisão Léo Batista, conhecido por sua voz marcante nas transmissões esportivas, faleceu neste domingo (19), aos 92 anos. A informação foi confirmada pela TV Globo, emissora onde ele trabalhou por 55 anos.

Léo estava internado desde o último dia 6 no hospital Rios D’Or, localizado na Freguesia, zona oeste do Rio de Janeiro. Ele enfrentava um câncer no pâncreas.

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Trajetória Profissional

Nascido em 22 de julho de 1932, em Cordeirópolis, interior de São Paulo, recebeu o nome de batismo João Baptista Belinaso Neto. Sua carreira começou em 1947, como jornalista, locutor e apresentador. Decidiu adotar o nome artístico Léo Batista por ser mais conveniente para a profissão.

Ele passou por rádios como Birigui, Campinas (SP) e Difusora de Piracicaba (SP) antes de se mudar para o Rio de Janeiro em janeiro de 1952, onde atuou como locutor e redator de notícias na rádio Globo.

Apesar de sua forte associação ao jornalismo esportivo, Léo protagonizou a cobertura de marcos históricos, como o anúncio do suicídio do presidente Getúlio Vargas, em 24 de agosto de 1954, e do assassinato do presidente americano John F. Kennedy, em novembro de 1963.

Após sua passagem pela rádio Globo, Léo trabalhou na extinta TV Rio, onde apresentou o Telejornal Pirelli por mais de 13 anos. Antes de chegar à TV Globo em 1969, teve uma breve experiência na antiga TV Excelsior.

Na Globo, participou de programas esportivos e telejornais de grande destaque, criando quadros e se tornando uma das vozes mais icônicas da emissora. Sua última aparição na televisão foi em 26 de dezembro, em um programa esportivo vespertino. Em nota, a emissora destacou: “Léo Batista trabalhou com o que gostava até praticamente os últimos dias de sua vida”.
Repercussão

A morte de Léo Batista gerou inúmeras homenagens. O locutor e comentarista Rodrigo Campos, da TV Brasil, destacou: “A maior referência para todos os jornalistas esportivos do Brasil. Cada gol com sua narração era mais emocionante”.

O radialista Waldir Luiz, da Rádio Nacional, comentou: “A gente se acostumou a ouvir a voz do Léo Batista”.

O Botafogo de Futebol e Regatas, time pelo qual Léo era torcedor, também prestou tributo, chamando-o de “um marco na história do jornalismo, do esporte e do Botafogo”. O clube destacou sua relação com o estádio Nilton Santos, onde uma cabine de TV recebeu seu nome em homenagem.