Por Tribuna10
Redação em 12/11/24 às 17h05
Um dos policiais citados na delação premiada do empresário Antonio Vinicius Gritzbach é o agente da polícia civil Rogerio de Almeida Felicio, conhecido como “Rogerinho”. Influenciador, ele se apresenta como segurança do cantor sertanejo Gusttavo Lima e dono de uma incorporadora no litoral Sul de São Paulo. Hoje, seu salário na corporação é de R$ 7 mil.
O empresário Vinícius Gritzbach, 38 anos, havia feito acordo de delação premiada com o Ministério Público estadual (MPSP) na qual tinha acusado integrantes de quatro delegacias da Polícia Civil paulista de corrupção, além de entregar o esquema de lavagem de dinheiro que operou para integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC).
Em um resumo de sua delação apresentado por sua defesa à Justiça, Gritzbach menciona os crimes de concussão e associação criminosa e os atribui aos agentes de segurança. Em um pequeno trecho da peça, sua defesa cita apenas que áudios comprovam “ilicitudes e arbitrariedades de Fabio Baena e toda a sua equipe, como Rogerinho, Eduardo Monteiro e outros”.
Segundo ele, a conduta desses policiais viciou a investigação sobre a morte do traficante Anselmo Santa Fausta, o Cara Preta, da qual Gritzbach é acusado pelo Ministério Público de ter envolvimento. Fabio Baena chegou a ser responsável pelo inquérito. A defesa fez até uma alerta sobre o fato de Eduardo Monteiro ser parente de alguém na corregedoria da Polícia Civil.
No caso de Rogerinho, não há mais detalhes. O agente é conhecido pela hiper exposição de sua vida nas redes sociais. Nelas, publica fotos ao lado do cantor Gusttavo Lima, para quem diz trabalhar como segurança privado. O cantor não é citado ou investigado no inquérito.
As informações são do site Metrópolis