Política POLÊMICA
Indignado, contratado pela prefeitura de Santa Helena, grava vídeo questionando a sua demissão
Contratado pela prefeitura de Santa Helena há 21 anos, o agora ex-funcionário Kenedy, grava vídeo questionando a sua demissão ao prefeito e candidato à reeleição, JoãoCleber, sem ser comunicado
25/09/2024 08h37
Por: Redação
Contratado pela prefeitura de Santa Helena, grava vídeo questionando a sua demissão (Foto: Redes sociais)

Por Tribuna10

Redação em 25/09/2024 às 08h37

No vídeo, o ex-funcionário relata ter dedicado sua vida à prefeitura de Santa Helena. “Eu trabalhei e dediquei a minha vida todinha a prefeitura e acho que merecia, pelo menos, ser chamado e ter me dito porque que eu estava sendo demitido”, relata Kennedy.

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Demitido há 3 meses, Kenedy, diz que continuava trabalhando na prefeitura sem receber salário e que a justificativa dada por João Cleber é que havia um problema na sua conta. “É isso que um gestor pode fazer pelo eleitor que se dedicou a votar em você João¿ Eu votei em você duas vezes pra vice-prefeito, votei em você e em todos os seus deputados, votei em você pra prefeito, eu tava junto com você e você fazer uma coisa dessas”, desabafou.

Em Santa Helena, João Cléber pode ter candidatura impugnada pela prática de abuso de poder político e econômico

Réu em uma ação judicial que tramita na 37ª Zona Eleitoral de São João do Rio do Peixe, João Cleber, atual prefeito de Santa Helena e candidato à reeleição, está sendo acusado da prática de abuso de poder político e econômico, ao oferecer cargos no Município em troca de votos.

Segundo os autores da denúncia que o gestor vem oferecendo cargos no município em troca de votos.

De acordo com a ação, João Cleber, mantém 164 contratados, mais que o dobro do limite permitido. A prefeitura pode contratar, sem a necessidade de realizar concurso público, até 66 pessoas, número que corresponde a 30% do total de servidores efetivos.

Ainda segundo a denúncia (AIJE nº 0600234-53.2024.6.15.0037), o prefeito mantém uma folha de pagamento “clandestina”, na qual 55 pessoas, que não têm contratos assinados com o município, recebem, todos os meses, os mesmos valores pelos mesmos serviços prestados, o que, na prática, importa na existência de novos contratos dissimulados, criados apenas para burlar a fiscalização.