Brasil URGENTE
Silvio Santos, um dos maiores comunicadores da TV brasileira, morre aos 93 anos
Presente nos domingos dos brasileiros durante seis décadas, Silvio se consolidou como empresário e dono de um conglomerado que, além da rede de emissoras de televisão do SBT, inclui uma empresa de capitalização, uma rede de hotéis e uma marca de cosméticos
17/08/2024 10h16
Por: Redação Fonte: CNN Brasil
Apresentador Silvio Santos (Reprodução/Instagram)

Por Tribuna10

Redação em 17/08/2024 às 10h15

O apresentador Silvio Santos morreu neste sábado (17), aos 93 anos. O apresentador estava internado no hospital Albert Einstein. A informação foi confirmada pelo STB pelas redes sociais.

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Um apresentador que jogava aviõezinhos de dinheiro para a plateia. Um camelô que se tornou um dos maiores empresários de comunicação do país. Um comunicador que por pouco não se tornou presidente. Essas são apenas algumas passagens da trajetória que transformou Senor Abravanel em Silvio Santos.

Presente nos domingos dos brasileiros durante seis décadas, Silvio se consolidou como empresário e dono de um conglomerado que, além da rede de emissoras de televisão do SBT, inclui uma empresa de capitalização, uma rede de hotéis e uma marca de cosméticos.

Ao longo da vida, Silvio Santos se tornou um dos maiores nomes da televisão brasileira. Já como empresário, era de um tipo raro: aquele que distribuía barras de ouro, que, como ele gostava de brincar, “valem mais do que dinheiro”.

Nascido no Rio de Janeiro, em 12 de dezembro de 1930, Senor Abravanel, o Silvio Santos, era filho de pais imigrantes (um grego e uma judia) e tinha cinco irmãos.

Ainda menino, o comunicador usava o intervalo das aulas para vender doces e comprar mais guloseimas, mas a vida como vendedor ambulante teve início aos 14 anos, quando ele passou a vender itens simples no centro do Rio para gerar renda extra para a família.

Em uma tarde de 1945, Silvio ficou impactado ao ver a habilidade de um comerciante de rua na Avenida Rio Branco: o sujeito gritava oferecendo carteiras plásticas para guardar títulos de eleitor e vendia tudo em minutos. A escolha do produto não era à toa. Naquela época, o Brasil tinha passado pelo Estado Novo e, com o retorno à democracia, havia demanda para aquele acessório tão simbólico para os brasileiros.

Além das carteiras plásticas, Silvio ainda vendeu canetas, bijuterias, bonecas que dançam e até remédio para calos, mas o jeito dele era diferente. A atuação dele como vendedor era acompanhada por um verdadeiro show, com piadas e até truques de mágica.