Por Tribuna10
Redação 27/05/2024
O governo Lula (PT) assinou na noite desta segunda-feira (27/5) acordo de reajuste salarial com professores de universidades e institutos federais, válido para os anos de 2025 e 2026. Não está previsto reajuste salarial neste ano de 2024.
O termo foi assinado entre os ministérios da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) e da Educação (MEC) e representantes da Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes). O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) ficou de fora.
Segundo o documento, cada classe e cada nível vai ter um índice diferenciado, não havendo mais um índice unificado. O menor vai ser de 13,3% e o maior, de 31%.
Impacto na folha para os docentes em 2026 da ordem de R$ 6,2 bilhões. Para 2025, o impacto é maior, mas o governo não tem ainda o dado.
“Durante seis anos os servidores ficaram sem espaço de diálogo para apresentar suas demandas”, disse o secretário de Relações do Trabalho do MGI, José Lopez Feijóo. Ele relembrou que, apesar das dificuldades da transição, o governo Lula aplicou 9% de reajuste linear em 2023.
Para 2024, foi concedido um reajuste nos benefícios (auxílio-alimentação, auxílio-saúde e auxílio-creche) pagos aos servidores do Executivo federal.
O auxílio-alimentação dos servidores federais subiu de R$ 658 para R$ 1 mil; o auxílio-saúde, de R$ 144 para R$ 215; e o auxílio-creche, de R$ 321 para R$ 484,90. Os recursos para bancar esses reajustes já estão reservados no Orçamento de 2024. Feijóo destacou que ainda não é a equiparação desejada em relação aos Poderes Legislativo e Judiciário, mas já é um aumento