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Em culto no Rio, Malafaia pede jejum e oração por ato pró-Bolsonaro em SP

Dinheiro doado por fiéis vai pagar o ato. Tanto bancado pela igreja quanto pelo salário de Malafaia, os recursos vêm dos próprios integrantes da congregação

20/02/2024 às 07h19 Atualizada em 20/02/2024 às 07h24
Por: Redação
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silas Malafaia
silas Malafaia

Por Tribuna10

Redação 07h16  20, 02, 24 

O pastor Silas Malafaia pediu a fiéis da Assembleia de Deus Vitória em Cristo no Rio que façam um jejum pelo país e que orem pelo ato em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro no próximo domingo, em São Paulo. Bolsonaro é investigado pela Polícia Federal por suspeita de tentar dar um golpe para permanecer no poder.

O que disse Malafaia

Jejum pelo país. "Estou convocando o povo de Deus para que, na quinta-feira, a gente possa fazer um jejum pela nação, um jejum simples, da meia-noite ao meio-dia. Precisamos orar pelo nosso país para que Deus o livre de toda crise."

Convenceu Bolsonaro a ir a ato em São Paulo. "Eu sei o que está acontecendo no país, eu conheço o bastidor e eu.

Oração pela manifestação. "Eu vou levantar um clamor na avenida Paulista e eu vou pedir para que você ore a meu favor. Peço a sua proteção em oração para que Deus me dê graça para o que eu vou falar lá. Peço que você possa interceder pelo país, pela nação.

O que aconteceu

Culto com cerca de 5.000 pessoas. O pastor deu as declarações na noite de domingo (18), em um culto no bairro da Penha, zona norte do Rio.

Apelo para entrega de dízimo e ofertas. No culto, Malafaia anunciou a inauguração de cinco igrejas e a reforma de outras três nos próximos 75 dias. Em seguida, fiéis responderam ao pedido de dízimo entregando envelopes com dinheiro e passando cartões de débito e crédito.

Custos do ato pró-Bolsonaro. Na semana passada, o pastor declarou que a Associação Vitória em Cristo, ligada à sua igreja, bancaria os gastos do ato pró-Bolsonaro. Mas depois mudou de ideia para evitar acusação de mau uso de dízimo. Ele disse que bancará os custos do próprio bolso.

Malafaia justificou a mudança dizendo que houve acusações de que ele usaria dinheiro de fiéis. Ele alegou que a associação é uma entidade diferente da igreja, não tem dízimo e que seu estatuto permite manifestações públicas.

Pastor tem salário. Entretanto, como tem renda, Malafaia disse que preferiu tirar dinheiro do próprio bolso e evitar "acusações da esquerda". O pastor afirma que seu Imposto de Renda comprova o poder aquisitivo para custear o trio elétrico que será usado no ato.

 Dinheiro doado por fiéis vai pagar o ato. Tanto bancado pela igreja quanto pelo salário de Malafaia, os recursos vêm dos próprios integrantes da congregação.