Por Tribuna10
Redação 13/01/23 às 12h39
O corpo humano é uma engrenagem que envolve vários órgãos, sendo o cérebro considerado um dos principais. De acordo com a nutricionista Sarah Anzlovar, rechear o prato com alimentos integrais e à base de plantas favorece a saúde cerebral. Entretanto, também há opções que fazem exatamente o contrário, ou seja, prejudicam.
Em um artigo do portal estadunidense de nutrição EatingWell, a profissional especializada em alimentação para a mulher destacou que alguns alimentos devem ser limitados nas refeições. A nutricionista explicou que “o que é bom para o resto do corpo também é bom para o cérebro”, e vice-versa.
Na listagem feita por Sarah, a carne vermelha aparece na primeira colocação dos piores alimentos para a saúde do cérebro. Antes de querer cortar totalmente a opção de proteína das refeições, a nutricionista bate na tecla não ser necessário “abandonar completamente” a ingestão.
“Isso não significa que você tenha que abandonar completamente toda a carne vermelha, mas mantenha o consumo abaixo de 340 gramas por semana”, sugeriu a especialista. Ela recomendou trocar o alimento por peixes e tofu em algumas refeições.
Segundo a nutricionista, o consumo de carne vermelha deve ser regrado por quem deseja melhorar a saúde do cérebro, e também reduzir o risco de acidente vascular cerebral e de doenças neurodegenerativas, a exemplo da demência. As condições “podem ser influenciadas pela inflamação”.
nutricionista Laura M. Ali também colaborou para o artigo. Conforme explicou a expert, a carne vermelha é rica em gordura saturada, o que pode levar ao acúmulo de placas no cérebro. “Uma pesquisa mostrou que as pessoas que trocam esse alimento por peixes, aves e feijões em sua dieta melhoraram o desempenho cognitivo”, frisou.
No rol de alimentos prejudiciais ao importante órgão do sistema nervoso constam ainda os alimentos processados, bebidas alcoólicas e adoçadas com açúcar. “O que você come desempenha um papel importante na saúde do seu cérebro, desde a memória e o aprendizado até o risco de doenças relacionadas à cognição”, ressaltou Sarah.