Polícia PCC

PCC determina duas datas para “salve” com ordem de executar policiais em todo o país

Os faccionados teriam recebido como determinação duas datas estabelecidas pelos chefões, para atacar os servidores da segurança pública: 28 de novembro e 3 de dezembro.

21/11/2023 às 07h26
Por: Redação
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Os faccionados teriam recebido como determinação duas datas estabelecidas pelos chefões, para atacar os servidores da segurança pública: 28 de novembro e 3 de dezembro
Os faccionados teriam recebido como determinação duas datas estabelecidas pelos chefões, para atacar os servidores da segurança pública: 28 de novembro e 3 de dezembro

Por Tribuna10
Redação 21/11/23  às 0:17 

A cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC) teria divulgado um “salve”, espécie de ordem para que todos os integrantes da facção espalhados pelo país levantem todo o tipo de informação sobre servidores dos sistemas penitenciários estaduais.

Os faccionados teriam recebido como determinação duas datas estabelecidas pelos chefões, para atacar os servidores da segurança pública: 28 de novembro e 3 de dezembro.

As informações circularam entre detentos encarcerados no Presídio do Distrito Federal I (PDF I), no Complexo Penitenciário da Papuda. Na última semana, em um documento sigiloso obtido pela coluna Na Mira, a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) destacou que policiais penais federais deveriam permanecer em alerta máximo, principalmente os lotados nos presídios de Campo Grande (MS) e de Brasília.

Já no sistema penitenciário do DF, na PDF I, os chamados “catatais” — gíria dos presos para identificar bilhetes escritos em pedaços de papel — falavam sobre o levantamento de dados envolvendo policiais penais de Brasília.

Leva e traz do PCC
Uma presa que cumpre pena no Presídio Feminino (PFDF), que já estava em regime de trabalho externo, foi interceptada levantando e repassando informações de servidores para criminosos que estão nas ruas.

A descoberta ocorreu há cerca de seis meses, e a presa perdeu o direito ao trabalho externo. Ela está na chamada “tranca”, quando o interno segue no regime fechado. Um advogado também teria sido identificado levantando informações sobre servidores.

Ele atenderia um grupo de faccionado supostamente ligados ao PCC fazendo uma espécie de “leva e trás” de ordens de dentro das cadeias para a rua.