Polícia ESTÁ PRESA
Mãe que matou filha de um ano com golpe de faca no pescoço após briga com marido se entrega à polícia
O delegado ainda afirmou que a criança foi encontrada morta no berço da casa onde morava
26/10/2023 15h21
Por: Redação
A mulher agora aguarda a audiência de custódia.

Por Tribuna10
Redação 26/10/23  às 15h17

Uma crime chocante abalou a capital paraibana na manhã desta quinta-feira (26), quando uma mulher de 27 anos tirou a vida de sua própria filha, Júlia, de apenas um ano de idade. Após o crime brutal, a mãe se entregou às autoridades na Central de Polícia Civil, em João Pessoa, com as mãos cobertas de sangue.

O crime ocorreu no interior do apartamento da família, no bairro Geisel. De acordo com informações fornecidas pelo delegado Bruno Victor, a mãe revelou durante o interrogatório que o assassinato aconteceu após uma acalorada briga com o marido. O casal discutiu sobre a possível separação e a custódia de sua filha Júlia, o que culminou na terrível tragédia.

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O delegado ainda afirmou que a criança foi encontrada morta no berço da casa onde morava.

    “Estávamos na base quando a jovem chegou com as mãos cheias de sangue, alegando que tinha esfaqueado a filha de um ano. Fomos até o local e a criança estava lá no berço toda esfaqueada”, disse o delegado Bruno Victor.

Durante uma entrevista à TV Correio, a mulher se disse arrependida pelo ato cometido.

    “Ela chegou muito abalada e visivelmente arrependida. Ela informa que o pai tinha saído de casa e alegou que ia tomar a criança judicialmente. Então isso deve ter gerado algum tipo de gatilho e ela, por esse motivo fútil, assassinou a criança“, disse em entrevista à TV Correio.

A mulher agora aguarda a audiência de custódia.

O pai da criança, que não quis se identificar, disse que estava em processo de separação com a companheira.

    “A gente estava passando por um momento difícil. A gente discutia muito e aí decidi terminar o relacionamento. Ela uma pessoa muito surtada, complicada. Então saí da nossa casa pra terminar. Me comprometi a pagar R$ 200 por mês de pensão, dava R$ 800 por mês. Se eu ameaçasse a guarda compartilhada saberia que isso poderia acontecer”, desabafou.

O homem disse que estava trabalhando como motorista de alternativo e viu a movimentação de ambulâncias perto da casa. A Polícia, então, colocou ele dentro de um carro e o levou para Central de Polícia, onde foi informado da morte da filha.