Redação do Tribuna10
15/08/23 às 08h22- Siga @tribuna10_oficial
Dr Jefferson, prefeito de São Mamede é um dos alvos dos mandados de prisão da operação "Festa no Terreiro 2", realizada pela Polícia Federal e pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB). Além de Umberto Jefferson de Morais Lima, o Dr Jefferson, são alvos de mandados de prisão preventiva outras três pessoas.
O objetivo da operação é combater esquema de direcionamento de licitações, desvios de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro. De acordo com a PF, além dos mandados de prisão preventiva, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão, sendo cinco no município de Patos e um no município de São Mamede, ambos no Sertão do estado. As informações ão do ClicPB.
Também foi determinado o afastamento de dois servidores de seus cargos públicos e o sequestro de bens no valor equivalente a R$ 5.187.359,94. Os crimes investigados durante a operação são frustração do caráter competitivo de licitação, violação de sigilo em licitação, afastamento de licitante), fraude em licitação ou contrato, peculato, corrupção passiva e corrupção ativa, além de lavagem de dinheiro.
Prefeito já foi alvo de mandados na primeira fase
Durante a primeira fase da 'Festa no Terreiro', em março deste ano, o prefeito de São Mamede já havia sido alvo da Polícia Federal. Como trouxe o ClickPB à época, as investigações da PF apontaram que o Dr Jefferson, usaria o código "Festa no Terreiro" para se referir aos dias que ocorreriam licitações fajutas,realizadas pela administração municipal.
Gravações, realizadas pela PF e pelo Gaeco teriam captado a ação do gestor. Após ser alvo de mandados de busca e apreensão pela Polícia Federal naquela época, Dr Jefferson revelou surpresa com a ação e negou possíveis irregularidades em seu patrimônio. Conforme apurou o ClickPB, no apartamento do gestor a polícia teria tido acesso a computadores.
Ainda em março, em vídeo publicado horas após ser alvo da primeira fase da 'festa no terreiro',, Jefferson se defendeu e relatou ter cooperado com a PF e que fez "questão de desbloquear" o telefone.