Por Tribuna10, Redação 
22/03/2022  às 08h35
A guerra no Leste Europeu completa 27 dias, e os líderes envolvidos no conflito não conseguem avançar nas negociações de paz. A mistura de intensificação dos bombardeios, o endurecimento das sanções e o aumento de apoio militar à Ucrânia é agravada pelo estremecimento de relações entre Estados Unidos e China, devido à possibilidade de apoio do país de Xi Jinping aos russos.
Enquanto o presidente norte-americano, Joe Biden, pressiona os chineses, o líder russo, Vladimir Putin, segue ameaçando países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e afirmando que pode considerá-los “participantes” do conflito se o apoio bélico à Ucrânia seguir. As posturas das duas potências aumentam a tensão diplomática no mundo, pela chance de a confusão se espalhar.
Nessa segunda-feira, Biden e outros três integrantes do mais alto escalão do governo dos Estados Unidos fizeram declarações públicas sobre a guerra na Ucrânia e mostraram como o conflito está longe de ser contido no Leste Europeu.
Biden minimizou o poder do presidente russo, Vladimir Putin; o Pentágono, que comanda a máquina militar do país, alertou para ataques cibernéticos; a Casa Branca, sede do governo, cobrou responsabilização para o conflito; e o Departamento de Estado, órgão da diplomacia, puniu funcionários chineses – restringindo vistos.