Brasil APÓS ASSASSINATO
Assassinato de professora em São Paulo gera debate sobre maioridade penal
A proliferação de discursos de ódio na internet também foi apontada como uma das causas da violência nas escolas
28/03/2023 10h28 Atualizada há 2 anos
Por: Redação
O deputado Delegado Palumbo (MDB-SP) defendeu a redução da maioridade penal.

Por Tribuna10
Redação 28, 03, 23 às 10h28

O assassinato a facadas de uma professora em uma escola pública de São Paulo por um aluno de 13 anos repercutiu no Plenário da Câmara dos Deputados. O atentado ocorrido nesta segunda-feira (27), que deixou ainda outras três professoras e um aluno feridos, motivou debate entre quem defende punição mais rigorosa para adolescentes infratores e quem defende medidas preventivas, como maior atenção à saúde mental dos alunos.

A proliferação de discursos de ódio na internet também foi apontada como uma das causas da violência nas escolas.

Em Brasília, os deputados fizeram 1 minuto de silêncio no Plenário em homenagem à professora Elisabete Tenreiro, de 71 anos, atacada pelo adolescente quando dava aula na escola estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, Zona Oeste da capital paulista. Ela morreu no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP). O agressor foi detido e levado para a Fundação Casa depois de ter sido desarmado e imobilizado por outras duas professoras.

Maioridade penal
Na sessão do Plenário, deputados de vários partidos pediram mais rigor contra adolescentes que cometem crimes hediondos.

O deputado Delegado Palumbo (MDB-SP) defendeu a redução da maioridade penal. “Está na hora de discutirmos a reforma do Estatuto da Criança e do Adolescente e a redução da maioridade penal. Estamos cansados de ver pais de família e mães chorando a morte de seus filhos. Ninguém aguenta mais. E este discurso falacioso de que são vítimas da sociedade: não são vítimas da sociedade! Vítima da sociedade é esta professora assassinada covardemente por um assassino”, afirmou.

Fonte: Agência Câmara de Notícias