Planalto era palco de barracos entre Michelle e os filhos de Bolsonaro, revela site

Por Tribuna10
Redação 03/02/23  às 20h09

Michelle Bolsonaro, de acordo com reportagem publicada na noite desta sexta-feira (03) no Metrópoles, feita pelos jornalistas Rodrigo Rangel e Sarah Teófilo,  nunca teve bom relacionamento com os filhos dos casamentos anteriores de seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Enquanto Flávio e Eduardo Bolsonaro esforçavam-se para manter a cordialidade, com Carlos e Jair Renan o clima era permanentemente tenso, tendo sido o Palácio da Alvorada palco de diversas brigas barulhentas. Uma delas, ocorreu no dia do último debate entre o ex-presidente e seu desafiante, o petista Luiz Inácio Lula da Silva.

De acordo com os funcionários que testemunharam, Carlos chegou ao Alvorada com seus seguranças e foi impedido de entrar, por ordem da ex-primeira-dama.

Após uma intensa discussão entre ele e o administrador da casa oficial da Presidência da República, o pastor Francisco Castelo Branco, indicado por Michelle para o cargo, prevaleceu a orientação proibitória dela.
Chorando e aos gritos no estacionamento, Carluxo foi enxotado da casa de seu pai, que naquele momento estava se preparando para o embate que teria com Lula, foi informado e ficou revoltado com a situação, mas sem poderes para resolvê-la, em meio ao fogo cruzado entre o filho e a esposa. A confusão o abalou emocionalmente e ele foi nervoso para o confronto.

Bolsonaro reclamava do tratamento dispensado por Michelle a Carlos e a Jair Renan e tratava do assunto com os empregados, com os quais tomava café com relativa frequência. Ele falava que enquanto seus filhos eram proibidos de ir ao Palácio, a família de Michelle tinha livre acesso.

“Ele reclamava dizendo que, principalmente nos finais de semana, a Ceilândia estava em peso lá. E isso era verdade”, diz uma funcionário do Alvorada que não quis ter seu nome publicado. “Ceilândia” era a cidade-satélite onde morava boa parte da família de Michelle.

De acordo com relatos, era comum que a tia da primeira-dama, que trabalhava como babá de Laura, filha mais nova do casal, levasse pacotes de comida preparados pelos cozinheiros da residência oficial, tudo sob aval de Michelle.