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Gabinete do ódio prepara onda de fake news contra o presidente Lula
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19/01/2023 03h19 Atualizada há 2 anos
Por: Redação
A estratégia prevê a criação de fake news, inclusive contra costumes, como o aborto, e repassar para esses líderes

Por Tribuna10
Redação 19 de janeiro de 2023  às 03:07/ @tribuna10_oficial

O núcleo duro do bolsonarismo recebeu orientação,  nos últimos dias,  para criar e compartilhar com urgência novas fakes news. A ideia é recuperar a narrativa nas redes sociais e tirar o foco dos ataques terroristas e também do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A ordem é fazer com que os fãs e seguidores mais fieis inventem mentiras contra o atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para manter o país dividido.

Os bolsonaristas perceberam que perderam a narrativa nas redes sociais e precisam recuperar", diz. Isso porque, segundo ele, a web tem debatido muito mais os ataques terroristas e as denúncias contra o ex-presidente, como o caso do cartão corporativo, do que o início de Lula. "A ordem é recuperar a força que o bolsonarismo sempre teve nas redes, a ponto de colocar os adversários na lona. As informações são do jornalista Daniel Cesar, colunista do IG.

Dessa vez, a decisão é de que não se trata de destruir reputações, mas se defender da onda negativa que se abateu sobre o bolsonarismo nos últimos dias. "Ser bolsonarista virou motivo de chacota e o grupo quer recuperar espaço na mídia", antecipa. A estratégia já foi iniciada com as notícias fakes sobre o auxílio-reclusão e também sobre o Imposto de Renda, mas outras virão nos próximos dias.

Sem a força da máquina e sem o dinheiro do PL, que já prepara uma solução para se livrar de Bolsonaro , como já antecipou a coluna, o uso de robôs para controlar as narrativas, no entanto, está limitado. "Os bolsonaristas de elite possuem, no entanto, líderes que controlam dezenas de grupos no WhatsApp e no Telegram e é a eles que se recorrerá", ensina.

A estratégia prevê a criação de fake news, inclusive contra costumes, como o aborto, e repassar para esses líderes. A partir daí, as notícias falsas entrarão em grupos com centenas de milhares de bolsonaristas que, automaticamente, levarão a outros espaços como o Instagram e o Twitter. "Sem os robôs, o trabalho será manual", chegou a dizer um dos líderes do projeto.

A expectativa é de conseguir emplacar alguns temas na mídia corporativa e criar debate com base em fake news, tirando o foco dos ataques terroristas e colocando Lula no olho do furacão. "O governo atual já mostrou que não sabe usar rede social e o bolsonarismo segue em vantagem", garante a fonte ouvida pela coluna.

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