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Após um dia apreendido, Justiça devolve Jatinho de Wesley Safadão avaliado em R$ 37 milhões

A WS Shows, empresa do artista, está realizando o trâmite para a compra do jato, mas o processo ainda não foi concluído.

24/12/2022 às 17h05 Atualizada em 24/12/2022 às 17h16
Por: Redação
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Jatinho do cantor é avaliado em R$ 37 milhões
Jatinho do cantor é avaliado em R$ 37 milhões

Por Tribuna10
Redação 24/12/22 às 17h04

O jatinho de Wesley Safadão foi devolvido ao cantor pelo Tribunal de Justiça do Paraná nesta sexta-feira (23), um dia após ter o uso bloqueado em meio ao impasse sobre a propriedade do veículo avaliado em R$ 37 milhões.

A aeronave foi pedida em uma ação movida por um grupo de investidores lesados pelo empresário Francesley da Silva, conhecido como "Sheik dos Bitcoins", para ressarcimento das dívidas. A devolução ocorreu após a defesa do cantor recorrer da decisão que bloqueava o uso da aeronave, alegando que Safadão também foi vítima do Sheik, e o veículo foi dado como garantia de que ele teria de volta o valor investido.

Na nova decisão, a Justiça citou os custos elevados da paralisação da aeronave, o que poderia acarretar uma deterioração precoce. Também foi alegado pelo Tribunal que "o transporte é indispensável para o cantor realizar as suas atividades profissionais".

A WS Shows, empresa do artista, está realizando o trâmite para a compra do jato, mas o processo ainda não foi concluído.

Wesley Safadão está em Orlando com a família e ainda não comentou sobre os acontecimentos envolvendo a aeronave. No dia da apreensão, a WS Shows divulgou uma nota dizendo ter sido surpreendida com a decisão do bloqueio, mas já estava nas mãos da Justiça "para que tudo seja resolvido da melhor e mais justa forma".
Sheik dos Bitcoins

O Sheik dos Bitcoins é líder de um esquema que movimentou cerca de R$ 4 bilhões em fraude no Brasil, envolvendo pirâmide financeira com comercialização de criptomoedas, segundo a Polícia Federal.

Francesley está preso desde 3 de novembro, quando foi alvo de operação da corporação. Ele foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná pelos seguintes crimes:
•    organização criminosa;
•    crimes contra a economia popular (esquema de pirâmide);
•    lavagem de dinheiro;
•    estelionato;
•    emitir, oferecer ou negociar, de qualquer modo, títulos ou valores mobiliários sem registro prévio de emissão junto à autoridade competente, em condições divergentes das constantes do registro ou irregularmente registrados.

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