Política SÓ DOIS MINUTOS

Bolsonaro quebra silêncio e fala só dois minutos, mas não reconhece vitória de Lula

Bolsonaro afirmou que sempre respeitou a Constituição e continuará com esse comportamento.

01/11/2022 às 17h02 Atualizada em 01/11/2022 às 17h33
Por: Redação
Compartilhe:
Bolsonaro fala por dois minutos (Foto: reprodução)
Bolsonaro fala por dois minutos (Foto: reprodução)

Por Tribuna10
Redação 01/11/22

O presidente  derrotado, Jair Bolsonaro (PL) fez nesta terça-feira (1º), dois dias após o resultado do segundo turno das eleições, o primeiro discurso após perder a eleição. O presidente fez um pronunciamento curto em que agradeceu os votos que recebeu e disse que continuará cumprindo a Constituição.

Ele disse também que "manifestações pacíficas são bem-vindas" e criticou ocupações.

"Quero começar agradecendo os 58 milhões de brasileiros que votaram em mim no último dia 30 de outubro. Os atuais movimentos populaes são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral.

As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como ionvasão de propriedade, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir", afirmou o presidente.

Bolsonaro afirmou que sempre respeitou a Constituição e continuará com esse comportamento.
"Sempre fui rotulado como antidemocrático e, ao contrário dos meus acusadores, sempre joguei dentro das quatro linhas da Constituição. Nunca falei em controlar ou censurar a mídia e as redes sociais.

Enquanto presidente da República e cidadão, continuarei cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição", continuou.

O resultado das eleições foi confirmado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) às 19h57 de domingo, quando 98,81% das urnas já tinham sido apuradas. Àquela hora, Lula, tinha 50,83% dos votos válidos e não poderia mais ser alcançado por Bolsonaro, que contabilizava 49,17% de votos válidos.

Ao todo, com 100% das urnas apuradas, Lula obteve 60,3 milhões de votos, e Bolsonaro, 58,2 milhões de votos.