Por Redação com Jornal da Paraíba
Tribuna10 20/10/22 às 09:16
Empenhado na missão de ser reconduzido ao Palácio do Planalto por mais quatro anos, o presidente Jair Bolsonaro (PL) adotou uma série de medidas de governo na campanha eleitoral, que teve início em 16 de agosto. Em números, o pacote de bondades do candidato à reeleição já ultrapassa a casa dos R$ 5 bilhões.
Em linhas gerais, as ações com cunho eleitoral são voltadas para a população de baixa renda, mulheres e nordestinos, perfis considerados pela campanha de Bolsonaro como primordiais para uma vitória em segundo turno.
Nesta semana, o governo turbinou o pacote e anunciou que vai antecipar as últimas duas parcelas do auxílio pago a caminhoneiros e taxistas. Inicialmente, as quinta e sexta parcelas do benefício seriam creditadas nos dias 26 de novembro e 17 de dezembro, respectivamente. Agora, o pagamento foi anunciado para 19 de novembro e 10 de dezembro. A quarta parcela do benefício de R$ 1 mil, depositada nessa terça-feira (18/10), também havia sido antecipada pelo governo federal.
Também na terça, o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo e Serviço (FGTS) aprovou uma proposta apresentada pelo governo Bolsonaro que regulamenta o uso de recursos futuros do trabalhador no fundo em prestações de financiamento de imóveis para a população de baixa renda. A medida é mais uma tentativa da campanha de potencializar uma virada de votos às vésperas das eleições.
Relembre as medidas
Logo no primeiro dia de campanha, o governo federal deu início à primeira etapa do “Benefício Taxista”. O programa teve início em agosto e será pago até dezembro, após autorização do Congresso Nacional, que aprovou a PEC dos Auxílios e autorizou gastos de até R$ 42 bilhões fora das regras fiscais em pleno ano eleitoral.
A mesma PEC também viabilizou o “Benefício Emergencial aos Transportadores Autônomos de Carga (BEm Caminhoneiro)”, voltado a motoristas de carga autônomos. Considerando os três primeiros lotes pagos a um total de 360.712 caminhoneiros, o governo já desembolsou R$ 1,03 bilhão.
O número de profissionais com registro ativos, porém, ficou abaixo do esperado pelo governo, o que fez com que o Ministério do Trabalho e da Previdência ampliasse, já durante a campanha, o prazo para os motoristas enviarem a chamada autodeclaração para receber o benefício.
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